O ser humano ao se mostrar aos outros ele pode TRANSPARECER ser algo que não é, ele pode FINGIR ser algo que gostaria de ser e acima de tudo ele pode SER o que os outros não querem, não aceitam ou não concordam, pela simples inexistência de respeito perante a diversidade. Ser, Transparecer ou Fingir ser, em qual dessas etapas será que esse blog me qualifica?!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“ Aqui jaz o pensamento daquela que um dia teve vontade de viver..."


Todo estudante de Direito que se preze, ao adentrar em uma das disciplinas lecionadas por tal ciência, e aqui em questão, a do direito processual, logo aprende uma de suas lições mais importantes: “Last but not least” - trata-se de garantir o DIREITO que concerne a AMBAS AS PARTES envolvidas no processo, de serem OUVIDAS e de verem examinadas pelo órgão julgador, as questões que houverem suscitado. Caso contrário, ao operador do Direito, tal negligência seria no mínimo, uma questão de INJUSTIÇA para com uma das partes. INJUSTIÇA... No nosso meio, um termo tão “marginalizado”, e talvez por isso, tão comum... Más, finalmente, o que significaria na íntegra, tal terminologia? Bem... o insubstituível dicionário Aurélio, assim define o termo: “adj. Contrário à justiça, à eqüidade: sentença injusta. / &151; S.m. Aquele ou aquilo que é injusto.”

O eterno escritor Inglês Samuel Johnson, no alto de sua imensa sabedoria, falava que "É melhor sofrer uma injustiça que praticá-la, assim como às vezes é melhor ser enganado do que não confiar." Más finalmente... Onde estou querendo chegar com tudo isso?

Talvez, na consciência de uma “operária” que, por ter dado ouvidos a sua colega do lado, perdeu o fio da meada; fato, aliás, bastante corriqueiro com o advento da revolução industrial; os operários por cansaço, displicência, ou mesmo por ficarem comentando a vida alheia, acabavam perdendo o momento do encaixe do fio na máquina para conseguinte fabricação dos tecidos... Ou então aos ouvidos, também desse alguém, que por ter sido a última do “telefone sem fio” acabou escutando tudo errado, como aliás, é o que sempre ocorre em praticamente todas as vezes que tal diversão infantil é realizada... O último sempre acaba recebendo a mensagem deturpada...

E em todas essas situações: a do “fio”, a do “telefone”, ou mesmo as da vida, alguém sempre sai perdendo... Porém, nesse caso específico, foram DUAS pessoas, e não UMA, a perder algo... A sabedoria popular, em um dos seus tantos ensinamentos, nos afirma que: No AMOR e na guerra tudo vale... Tudo vale? Vale mesmo? Vale sim! Afinal, o amor, o sentimento mais antigo a povoar este planeta; motivo da cólera de deuses e mortais, de inspiração a músicos e literários, e também, por que não dizer, das maiores batalhas já presenciadas pelos habitantes da terra, e ai bastamos lembrar da épica e histórica Guerra de Tróia; é afinal, a VERDADEIRA e ÚNICA busca da humanidade. As pessoas sonham com o amor, esperam por ele, e quando o avistam, ou pelo menos o pensam ser, não medem esforços para terem para si o objeto do seu desejo. Más, assim como “uma andorinha só não faz verão”, para que o amor possa ser vivenciado na sua mais plena forma, ele dever ser sentido por duas metades, para que assim, elas possam se tornar uma. E em um determinado tempo, numa certa época, ele foi sim... Foi vivenciado, ou melhor, SENTIDO, da forma mais INTENSA, PURA NÃO-CONVENCIONAL E VERDADEIRA que tal sentimento consegue ser. Ele explodiu de tal forma, que os detentores de tal emoção se viram a beira de um “colapso” sentimental, dada a intensidade do tal sentimento. Porém, como “nada que é bom dura para sempre”, este, se viu repentinamente calado, impedido, censurado; assim como foram os artistas da época áurea da nossa cultura pelo poder militar. E o motivo da censura? O incômodo causado pela força desse sentimento. Ele incomodou pessoas, TALVEZ UMA EM ESPECIAL, assim como o Paraibano Geraldo Vandré, ao defender a música “Pra não dizer que não falei das flores” no Festival Internacional da Canção de 68; e teve por isso, que se contentar com um injusto segundo lugar... Más, talvez esse não tenha sido o maior motivo, o erro derradeiro.

O medo da rejeição, o orgulho ferido e talvez, a pior de todas as conselheiras, A MENTIRA, sejam as VERDADEIRAS CULPADAS do triste desfecho dessa história, que, aliás, é quase toda triste... Também... o que esperar de duas pessoas IGUAIS? De dois seres que se aproximaram justamente pela infinidade de aspectos semelhantes? Tão infinitos que às vezes os próprios se perdiam neles? ATITUDES iguais, REAÇÕES semelhantes, INFELIZMENTE...

Porém... engana-se quem acha que “nada possa ser feito”. A vida é uma caixinha de Pandora, CHEIA DE SUPRESAS... E O tempo? O tempo é o MELHOR CONSELHEIRO QUE EXISTE. Da mesma forma que ele maltrata e faz sofrer, ele elucida e ilumina não apenas a cabeça, mais o coração, por mais maltratado e descrente que ele possa estar. E como alguém disse certa vez: “ – Será preciso pagar um sacrifício, um sacrifício de ESFORÇO MUTUO... QUE DE TODAS AS LEIS NATURAIS DOS MORTAIS SERÃO CONTRA... IRÃO NEGAR... IRÃO TRAZER EVIDÊNCIAS OPOSTAS, más, o sacrifício terá que ser pago,e essa, será a PROVA DE AMOR... Serão dores... revoltas... mas que serão necessário... VOCÊ, precisa entender, e aceitar o seu destino, por que não vai ser fácil, e iremos estar aqui, e prepara-lo para isso, pois os ANJOS são MUITO VERDADEIROS, e VOCÊ, PRECISA ACREDITAR QUE ELES EXISTEM, como esse anjo, TERÁ QUE SE CONFORMAR EM FICAR LONGE DO SEU PROTEGIDO, más, SE HOUVER AMOR, ELE RETORNARÁ..”.



Ofereço essa crônica aquela que, sem dúvida alguma, foi uma das mulheres mais ÍNTEGRAS, INTELIGENTES, E VERDADEIRAS que eu tive o prazer de conhecer! Aquela que detém os sonhos quase tão grandes quanto o seu coração; e que decidiu, mesmo tão jovem, fazer da sua vida uma existência de abnegação e luta incansável contra as INJUTIÇAS DA VIDA; talvez, pelo fato de ter sido vítima e de também ter cometido uma... A futura Diplomata desse país; ofereço a VOCÊ QUERRIDA;


Ofereço a uma GRANDE AMIGA!

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